Não há desenvolvimento, se o crescimento econômico não acrescenta nada ao crescimento social. Assim podemos descrever o "milagre econômico"
Ministro Delfim Neto
"Temos que esperar o bolo crescer para depois distribuir os pedaços"- durante o regime militar.
No governo de Médici,o crescimento econômico no Brasil chegou a ser superior a 10% do Produto Interno Bruto, o país estava crescendo de forma otimista. As políticas de Vargas e Kubitschek tiveram um grande investimento industrial e negociações estrangeiras. Enquanto o país crescia economicamente, a população continuava com os piores índices sociais, devido a inflação, o arrocho salarial e os preços caros dos alimentos.
Os sindicatos se movimentavam contra essa tragédia social, mas eram silenciados pelos militares. Apesar do desenvolvimento industrial repentino que gerou milhões de empregos, também aumentou a divida externa.
José Dantas:
“Esse modelo econômico se baseou na indústria de bens de consumo duráveis (automóveis, eletrodomésticos etc.) que, durante os efêmeros anos do milagre, experimentou elevado crescimento. Logo, a ilusão do milagre desvanesceu-se, ja que o mercado interno não incorporou os segmentos mais pobres da população como consumidores.”
Houve um crescimento econômico e a exclusão social, militares usavam a propaganda como principal ferramenta, pois mais pessoas teriam acesso a televisões e rádios. Foi nessa época que a Rede Globo cresceu pelo país e começou a controlar as comunicações, sendo a “porta-voz” das propagandas políticas, gerou um conceito popular de que o Brasil estava caminhando para as potencias mundiais.
Fonte: http://wallacemelobarbosa.blogspot.com.br/2012/01/movimento-contra-carestia-reacao-dos.html
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